Os
primeiros indícios de conceitos que podemos entender como primórdios da
qualidade podem ser encontrados no Código de Hamurabi, que data de 1772 antes de Cristo. O código foi
concebido para ser mais uma determinação de conduta civil para as pessoas que
viviam na Babilônia nessa época. O mais interessante dos aspectos que o código
traz e que nos diz respeito diretamente, trata da qualidade nas obras de casas,
a passagem diz que “caso um construtor de casas construa uma casa que venha a
ruir e que cause a perda de um membro do corpo o dono da casa ou de algum
familiar, o construtor também deve perder um membro equivalente”, se a casa que
ruir acabar por matar o dono da casa ou um familiar, o construtor deve pagar
com a própria vida. Essa é uma das passagens que deu origem a Lei do Talião,
também conhecida como “olho por olho, dente por dente”. Muitas outras passagens
no código evocam conceitos que anos mais tarde deram origem às primeiras
determinações do controle da Qualidade.
Muito
tempo depois, por volta do ano de 1850 se iniciam as primeiras ações no sentido
de padronizar processos para melhorar as saídas desses processos, ou seja, os
produtos, com isso surgem as primeiras práticas de controle e observação de
processos como forma de melhorar a confiabilidade.
Mais
de 50 anos depois em 1906 é fundada a IEC ou comissão eletrotécnica
internacional que veio com uma proposta de desenvolver padrões de normalização
na área elétrica. Mais
tarde em 1926 surgiu a ISA, Federação internacional das associações nacionais
de padronização com a proposta de criar padrões internacionais de normalização
de processo. A atuação da ISA foi interrompida em 1942 por conta da segunda
grande guerra mundial. Em
1946 por iniciativa da retomada da ISA junto com comitês de padronização da
UNESCO mais representantes de 25 países, entre eles o Brasil (representado pela
ABNT) foi criada a ISO, Organização Internacional para a Padronização, que
passou a funcionar oficialmente em Genebra na Suíça no ano de 1947.
A
partir de 1947 a ISO iniciou um processo intenso de estudo de normas para a
padronização dos principais processos de fabricação em diversos setores da
economia. Em
1985 foi criada por iniciativa das organizações britânicas a BS 5750 ou Norma
Britânica 5750 que apontava requisitos para o controle e garantia da qualidade
para as organizações sediadas no território britânico. A BS 5750 foi a base
para que a ISO lançasse dois anos depois a ISO 9000:1987, uma família de normas
para a certificação internacional da qualidade, com forte apelo ao controle e
garantia da qualidade.
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